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EDUARDO OINEGUE

Âncora da Band causa constrangimento ao expor repórter no RS: 'Dias sem banho'

REPRODUÇÃO/BAND e INSTAGRAM

Montagem de Eduardo Oinegue e Joana Treptow

Eduardo Oinegue e Joana Treptow; âncora expôs situação precária de repórter no Rio Grande do Sul

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/5/2024 - 9h25
Atualizado em 10/5/2024 - 13h45

O âncora Eduardo Oinegue causou um climão ao vivo no Jornal da Band da noite de quinta (9). Durante uma conversa com Ciça Kramer, o jornalista expôs que Joana Treptow ficou sem tomar banho nos dias em que esteve na cobertura da tragédia no Rio Grande do Sul. "Desnecessário, indelicado", escreveu uma internauta chamada Fernanda Bastos.

Ciça Kramer relatava aos telespectadores que, além das enchentes causadas pelas chuvas, o Estado corre risco de rompimento de seis barragens espalhadas pela região.

O abastecimento de água nos municípios gaúchos está totalmente comprometido, o que fez com que Oinegue puxasse o assunto.

"A Joana Treptow, que ficou durante cinco, seis dias na cobertura aí no Estado, ela ficou dois dias sem tomar banho. É difícil a situação, mas agora parece que o abastecimento começa a voltar em Porto Alegre", comentou o âncora, que estava ao lado de Joana. A jornalista ficou em silêncio.

Ciça não comentou o assunto, e apenas seguiu falando sobre a situação da água na capital do RS. No entanto, a fala logo repercutiu nas redes sociais, e Oinegue foi malvisto por internautas por ter constrangido a colega de bancada.

"Qual a necessidade de falar isso?", questionou um usuário do X, o antigo Twitter, chamado Diego Valente. "Acho que esse comentário não tava previsto no jornal em rede nacional", apostou um internauta identificado apenas como Tulio.

"Não foi por mal. Acho que ele tá explicando que ela teve dificuldade", defendeu Wallace Lopes. "A Joana vendo ele falar isso em rede nacional, em um dos jornais mais assistidos do país...", escreveu Felipe Frizz, que acrescentou um meme do personagem Homer Simpson se escondendo em um arbusto, para representar a vergonha causada pelo comentário.

Após a publicação deste texto, Joana disse nas redes socias que, apesar do comentário dos internautas, não se sentiu constrangida com o comentário:

"O Oinegue é meu amigo e um baita profissional. Eu fiquei sem tomar banho como toda a população. Não é constrangimento, é a realidade. É importantíssimo mostrar. Se quem tá lá, num hotel, numa situação mais privilegiada não consegue encontrar água pra beber e nem tomar um banho, dá uma dimensão do que todos estão vivendo. Sem polêmicas, vamos focar no que importa? A Band tá com uma campanha de doação junto com a @cufabrasil, desde os primeiros dias de chuva! DOEM!", pediu.

Opiniões polêmicas

Nas redes sociais, internautas também têm batido de frente com Eduardo Oinegue por conta das opiniões proferidas pelo profissional no Jornal da Band sobre a situação do Rio Grande do Sul.

"Pra mim, tem um número que é impressionante. É o valor desprezível que o orçamento geral da União reservou para a prevenção de desastres: R$ 1,5 bilhão. Sabe quanto tinha para prevenção há dez anos? R$ 7 bilhões. Ou seja, a gente separou um quarto do que a gente gastava há dez anos para gastar agora", opinou o âncora.

Uma internauta identificada como Cacau Crespo reclamou sobre o posicionamento do jornalista. "Dizer no jornal que o governador e as prefeituras do RS pouco investiram em prevenção, pra quê, né? Sobre as quase 500 liberações ambientais do Leite desde 2019 [emoji de silêncio]. Legal mesmo é jogar na conta do governo federal vindo com discurso tergiversado no Jornal da Band. Francamente!", expôs ela.

"Quer dizer que o governo federal reservou pouco dinheiro para o combate a catástrofe? Qual era o histórico? Quais foram as ações do relator do orçamento no congresso? E as emendas (rachadinha de papel passado) deixou dinheiro? Tenha hombridade!", escreveu outro internauta, identificado como Cel Elbruz.

"As cenas de solidariedade que a gente tem visto no Rio Grande do Sul fazem a gente acreditar mesmo naquela frase 'o melhor do Brasil é o brasileiro'. Nem mesmo os saqueadores, os ladrões, que se aproveitaram da situação para roubar o que dava das casas, do comércio vazio, apagou essa sensação que alimenta a alma", completou.


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